Um Chifre de Dinossauro Foi Datado em 33.500 Anos

A descoberta sugere que os primeiros seres humanos poderiam ter andado na Terra junto com os dinossauros.

Chifre de Triceratops descoberto no Condado de Dawson que foi datado por C-14 em cerca de 33.500 anos.
Links Patrocinados
 

Um chifre de dinossauro Triceratops descoberto no Condado de Dawson, em Montana, foi datado em cerca de 33.500 anos e está desafiando a visão de que os dinossauros desapareceram há cerca de 65 milhões de anos.

O chifre da testa do Triceratops foi escavado em maio de 2012 e enviado ao Museu Glendive Dinosaur and Fossil, que tem cooperado desde 2005 com o Grupo de Paleocronologia, uma equipe de consultores em geologia, paleontologia, química, engenharia e educação.

Uma amostra do chifre do dinossauro foi enviada para Hugh Miller, o Chefe do Grupo de Paleocronologia, para realizar uma datação por carbono-14.

 

Miller encaminhou a amostra para o Centro de Estudos de Isótopos Aplicados da Universidade da Geórgia, que foi dividida no laboratório em duas frações, uma delas foi datada com idade de 33.570 com margem de erro de 120 anos e a outra com idade de 41.010 com margem de erro de 220 anos. O pesquisador disse que é sempre desejável testar várias frações para minimizar a possibilidade de erros.

Triceratops, um nome que significa “cabeça com três chifres”, é um gênero de dinossauro herbívoro que se supõe ter aparecido pela primeira vez durante o Período Cretáceo, cerca de 68 milhões de anos atrás, no que é hoje a América do Norte, e extinta durante o Período Cretáceo-Paleogeno, há 66 milhões de anos.

No entanto, cientistas do Grupo de Paleocronologia, que realizam pesquisas relacionadas a “anomalias da ciência”, sustentam que os dinossauros não morreram há milhões de anos e que há evidências substanciais de que eles ainda estavam vivos há 23 mil anos.

Reconstituição de um dinossauro Triceratops

Até recentemente, a datação por carbono-14 nunca foi usada para testar ossos de dinossauros, já que a análise é confiável até 55.000 anos. Os cientistas nunca consideraram válido realizar o teste, pois acredita-se que os dinossauros foram extintos por 65 milhões de anos, com base na datação radiométrica das camadas vulcânicas acima ou abaixo dos fósseis, um método que o Grupo de Paleocronologia declara ter “sérios problemas e grosseiras suposições”.

“Ficou claro anos atrás que os paleontologistas não estavam apenas negligenciando testar os ossos de dinossauros quanto ao conteúdo de C-14, mas se recusando a fazê-lo. Normalmente, um bom cientista ficaria curioso sobre as idades de importantes ossos fósseis”, disse Miller.

Os resultados da análise do chifre do Triceratops não são únicos. De acordo com o Hugh Miller, numerosos testes C-14 já foram realizados em ossos de dinossauros e, surpreendentemente, todos eles retornaram resultados que remontam apenas a milhares em vez de milhões de anos.

Parte superior esquerda: escultura em relevo em Angkor Wat, no Camboja (1186 dC). Superior direito: textil de Nazca, no Peru (700 dC). Abaixo: Tapeçaria no Castelo de Blois, na França (1500 dC).

“Eu organizei o Grupo de Paleocronologia em 2003 para preencher um vazio com relação a fósseis vegetais e os ossos de dinossauros, já que estava curioso para saber a idade deles com a datação do C-14. Nosso modelo previu que os ossos de dinossauros teriam um C-14 significativo e, na verdade, eles atingiram a faixa de 22.000 a 39.000 anos”, afirmou Hugh Miller.

Esse achado vai contra a visão dominante dos paleontólogos e geólogos, que afirmam que dinossauros viveram entre 220 milhões e 65 milhões de anos atrás, durante a Era Mesozóica, e alega que o Homo Sapiens não apareceu até cerca de 200.000 anos atrás.

No entanto, outros pesquisadores independentes têm apontado obras de arte antigas, como o “dinossauro” esculpido em Angkor Wat, e as figuras Acámbaro, que parecem mostrar humanos montando dinossauros, como evidência perspectiva.

A maioria concorda que esta obra foi feita muito antes de a ciência moderna ter reunido fósseis de dinossauros e conduzido análises para produzir reconstruções detalhadas de sua aparência.

Embora exista a possibilidade de que os resultados do teste C-14 tenham sido resultado de contaminação ou erro, embora os resultados tenham sido replicados e pré-tratamentos rigorosos tenham sido realizados pela Universidade da Geórgia para controlar isso.

A falha em investigar ou mesmo reconhecer tais descobertas significativas, infelizmente, sugere que alguns cientistas estão mais interessados em manter as perspectivas atuais, em vez de buscar o avanço do conhecimento e compreensão neste campo.