Roqueiros também são cientistas

Assuntos acadêmicos e científicos não necessariamente passam longe do Rock'n'Roll. Conheça algumas lendas da música que também são cientistas.

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Assuntos acadêmicos e científicos não necessariamente passam longe do Rock’n’Roll.

O rock e a ciência têm muito mais em comum do que parece: o gênero é tema recorrente de canções e há diversos roqueiros que também são cientistas.

Conheça algumas dessas lendas da música que também são cientistas:

 

Brian May

O guitarrista do Queen também é astrofísico. Ele obteve o grau de bacharel em Física no Imperial College de Londres como o segundo melhor aluno da classe. Chegou a ingressar em um doutorado para estudar poeira zodiacal nos anos 1970, mas com o sucesso da banda precisou deixar a pesquisa de lado.

Em 2007, voltou ao Imperial College para concluir o doutorado, com uma tese que investigou a velocidade radial através de espectroscopia de absorção e espectroscopia Doppler de luz zodiacal por meio de interferômetro Fabry-Pérot.

Até hoje, continua publicando suas pesquisas e trabalhou como colaborador na missão New Horizons da NASA. No começo de 2019, May produziu uma música para a sonda que atingiu milhões de visualizações em pouco tempo – ouça aqui.

Art Garfunkel

Art Garfunkel se formou em História da Arte da Universidade de Columbia e completou um mestrado em Matemática no começo da década de 1960.

“Eu sou preciso. Penso em proporções. Eu faço jogos com os números, imagino que nós já tenhamos feito um oitavo desta entrevista”, afirmou ele a um repórter do Telegraph em 2015.

“Na década de 1970, quando eu tinha acabado de me casar e mudar para Connecticut, havia uma escola preparatória por perto e eu dei aulas de matemática lá. Depois de explicar um exercício, eu perguntava se eles tinham alguma dúvida e eles diziam: ‘Como eram os Beatles?’”

Dexter Holland

O verdadeiro nome do artista é Bryan Keith Holland. Ele é um dos fundadores da banda Offspring. Foi o melhor aluno de matemática de sua turma no ensino médio, o que disse ser um fato “tão excitante quanto o punk rock”.

Formou-se em Biologia pela Universidade do Sul da Califórnia, com mestrado em Biologia Molecular e chegou a começar um doutorado na área, que precisou abandonar para se dedicar à banda.

Em 2013, voltou para o doutorado no Laboratório de Oncologia Viral e Pesquisa Proteômica, da Faculdade de Medicina Keck, Universidade do Sul da Califórnia. Ele estuda o material genético do HIV para tentar combater o vírus.

Greg Graffin

O fundador do Bad Religion é formado em Antropologia e Geologia, com mestrado em Geologia pela Universidade da Califórnia Los Angeles (UCLA) e um doutorado em Zoologia pela Universidade Cornell.

Algumas canções, como “I Want Something More”, refletem a influência da biologia em suas letras.

Atualmente, ele é professor de Ciência da Vida na UCLA e, nos períodos de recesso escolar, faz shows com a banda que fundou.

Pardis Sabeti

Ela é professora da Universidade Harvard e chefe do laboratório que leva seu nome, mas nas horas vagas, é a vocalista, baixista e compositora da banda de rock Thousand Days.

A iraniana é uma geneticista que desenvolveu um método estatístico que usa bioinformática para identificar seções do genoma que estiveram sujeitas à seleção natural e um algoritmo que explica os efeitos da genética na evolução de doenças.

Em 2015, durante a epidemia do vírus Ebola, foi eleita uma das pessoas mais influentes do ano pela revista TIME.

Tom Scholz

O guitarrista do Boston, uma das bandas que moldou o hard rock da década de 1980, tem um mestrado em engenharia mecânica pelo MIT, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts.

No tempo que passou lá, projetou seus próprios pedais de efeito para a guitarra, mas acabou virando designer de produtos na Polaroid.

Da lista, foi o único que conseguiu unir as duas paixões: em 1982 lançou Rockman, uma linha de amplificadores, compressores, fones e outros equipamentos de áudio profissional.