O Astronauta de Palenque

Uma das mais belas esculturas deixada pela Civilização Maia ainda está envolta em mistérios e controvérsias.

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No ano de 683, no auge da Civilização Maia, havia uma grande cidade no meio da selva, governada por um grande rei chamado Pakal, que viveu até a idade avançada de 80 anos.

Sob seu governo, a cidade hoje conhecida por Palenque, mas cujo nome Maia era Ba-ak Lakamha, floresceu e imensos monumentos foram construídos, entre eles uma estrutura piramidal chamada Templo das Inscrições, que os arqueólogos descobriram na década de 1950.

E o que eles encontraram dentro do templo era surpreendente: um sarcófago com cerca de 4 metros de comprimento, 2 metros de largura e 1 metro de altura, coberto por uma placa de pedra gigantesca, pesando mais de uma tonelada, que protegia e adornava o túmulo do Rei Pakal.

 
Sarcófago do Rei Pakal.

Na superfície dessa laje os arqueólogos encontram uma ilustração curiosa, que desde a sua descoberta, tem sido o centro de controvérsia e interpretada de duas formas muito distintas.

Um campo que se iniciou após a década de 1960, com a Corrida Espacial e o desenvolvimento de foguetes e equipamentos espaciais, acredita que este relevo esculpido é prova de visitação alienígena, porque mostraria claramente uma pessoa no interior de uma nave espacial, enquanto os arqueólogos tradicionais acreditam que esta é uma ilustração funerária comum e que não há nada além de uma obra de arte maravilhosamente entalhada à mão há tantos séculos atrás, que representa a Árvore da Vida e a jornada do Rei Pakal ao submundo.

A Cidade de Palenque

Palenque foi descoberta em 1.773 por exploradores espanhóis que vinham em busca de madeiras e, ao começar a explorar a região, notaram que as madeiras estavam em cima de edificações antigas.

As pesquisas arqueológicas só foram iniciadas em 1950 e até hoje apenas 10% do sítio arqueológico de Palenque foi escavado, mais de 500 edifícios já foram identificados, mas ainda não foram completamente explorados devido ao denso crescimento da floresta, e alguns argumentam que a tumba do Rei Pakal seria apenas a primeira de muitas representações de “astronautas” ainda não descobertas.

O Templo das Inscrições, em Palenque.

Até hoje a cidade de Palenque está envolta em mistérios, ninguém sabe a sua idade real e supõe-se que seu primeiro governante registrado reinou em 2.325 a.C., mas muitos arqueólogos o consideram um rei mitológico.

O apogeu da cidade iniciou-se por volta do ano 400, quando Palenque era o lar de dezenas de milhares de pessoas e de uma aristocracia poderosa até o seu misterioso colapso entre os anos 800 e 900, que fez com que a cidade fosse abandonada.

Antigos Astronautas

A Teoria dos Antigos Astronautas tornou-se popular nas décadas de 1960 e 1970 com os livros de Erich von Daniken e Alan Landsburg, e propõe visões alternativas à arqueologia tradicional, acreditando que seres extraterrestres têm visitado a Terra há milênios, e que os seres humanos tiveram contato e aprenderam técnicas avançadas com estes seres na antiguidade ou mesmo na pré-história.

Comparação entre o revelo do túmulo do Rei Pakal e um foguete moderno.

Os Teóricos dos Antigos Astronautas apontam para o aparato de respiração sob o nariz do Rei Pakal, enquanto seus pés estão em um tipo de pedal que poderia ser utilizado para manobrar a espaçonave, deixando suas mãos livres para operarem um painel de controle e um motor soltando labaredas de fogo também pode ser observado sob o banco do piloto.

E este não é um artefato único, uma outra escultura da Civilização Maia nos faz lembrar de um astronauta moderno.

Ele é mostrado usando um capacete com uma viseira e um painel de comunicação embutido, com aparelhos de respiração presos em seu peito e estranhamente se assemelha muito aos viajantes espaciais dos dias modernos.

Escultura de 1.500 anos, encontrada na Guatemala.

A Teoria dos Antigos Astronautas propõe a explicação de que em tempos remotos, nesta selva tropical da América, pode ter havido um grupo de seres inteligentes de outros planetas, que desceram dos céus em suas espaçonaves e conviveram com os Maias, ensinando-lhes conhecimentos sobre astronomia, agricultura e arquitetura, mostraram-lhes seus veículos espaciais e depois foram embora, mas antes de partir deixaram uma mensagem prometendo que um dia retornariam.