Estudo Afirma que Polvos são Criaturas Extraterrestres

Cientistas afirmam que os polvos são, na verdade, alienígenas que foram trazidos à Terra por cometas ou meteoros.

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Os polvos são animais dotados de oito tentáculos conectados diretamente às suas cabeças e possuem um genoma mais complexo do que o dos seres humanos.

Eles estão presentes em todos os oceanos da Terra e são considerados os mais inteligentes dentre todos os animais invertebrados.

Estes estranhos animais possuem um sistema nervoso sofisticado, olhos semelhantes a câmera, corpos flexíveis e podem mudar de cor quando enfrentam situações de perigo, além de serem capazes de amputar partes do corpo espontaneamente, um processo conhecido por autotomia.

 

Essas características não são encontradas nos ancestrais do polvo, por isso a origem extraterrestre seria uma explicação plausível. Segundo uma pesquisa recente, eles teriam evoluído em um outro planeta antes de chegarem à Terra.

O estudo foi realizado por 33 pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento de 23 Universidades e Centros de Pesquisas localizados em 12 países, incluindo o astrônomo Chandra Wickramasinghe, um dos maiores defensores da Teoria da Panspermia, que sugere que a vida na Terra se desenvolveu a partir de micróbios e bactérias extraterrestes.

De acordo com estudo “Cause of Cambrian Explosion – Terrestrial or Cosmic?” (Causas da Explosão Cambriana – Terrestre ou Cósmica?), publicado no jornal científico Progress in Biophysics and Molecular Biology, há cerca de 500 milhões de anos, ovos de polvos ou micróbios extraterrestres preservados em gelo caíram na Terra, trazidos por cometas ou meteoros.

Criaturas Extraterrestres

A equipe ainda não tem nenhum indício real da origem extraterrestre dos polvos e seus parentes, mas os cientistas acreditam que já há elementos suficientes para, pelo menos, sustentar sua hipótese.

“A evidência do papel dos vírus extraterrestres em afetar a evolução terrestre é plausível e foi recentemente implicada no sequenciamento do gene e do transcriptoma dos cefalópodes. O genoma do Octopus mostra um incrível nível de complexidade, com 33.000 genes codificadores de proteínas a mais do que está presente no Homo Sapiens”, diz o estudo da equipe.

Cefalópode é a classe de moluscos marinhos da qual fazem parte os polvos, as lulas, os náutilos e os chocos. Por sua vez, o Homo Sapiens é tipicamente considerado o auge da evolução na Terra.

“Os genes transformadores que levaram do ancestral Nautilus, do simples choco à lula e ao polvo, não são facilmente encontrados em qualquer forma de vida preexistente. Logo, é plausível sugerir que eles parecem ter sido emprestados de um ‘futuro’ muito distante em termos de evolução, terrestre ou, mais realisticamente, do cosmo em geral”, descreve a pesquisa de Chandra Wickramasinghe, Edward Steele e seus colegas.

“Seu cérebro grande e sistema nervoso sofisticado são apenas algumas das características impressionantes que apareceram repentinamente na cena evolucionária. Essa evolução repentina poderia ter ocorrido graças a ‘ovos de lulas ou polvos criopreservados’ que caíram no oceano, trazidos por cometas há várias centenas de milhões de anos, ou um vírus extraterrestre que teria infectado uma população de lulas primitivas, fazendo com que elas evoluíssem rapidamente para os polvos que conhecemos hoje”, justifica a equipe de pesquisadores.

Esta não foi a primeira vez que a comunidade científica sugeriu a teoria de que a vida começou em mundos distantes e pode ter dado origem a algumas ou a todas as formas de vida na Terra.

Quando mais de trinta cientistas de universidades e institutos ao redor do mundo criam coragem para defender tais alegações, devemos nos perguntar se não vale mesmo a pena apostar em hipóteses tão heterodoxas.