A Amazônia abriga mais de 400 tribos indígenas e uma delas é o povo Ashaninka, originários da Amazônia Peruana, onde vivem há pelo menos 5 mil anos.
Atualmente, os Ashaninka passam por uma rotina de medo devido ao contato com objetos voadores não identificados, que eles chamam de “bolas de fogo”.
De acordo com documentos da FUNAI (Fundação Nacional do Índio), desde 2013, houveram inúmeros ataques de OVNIs às tribos indígenas no Acre. O chefe indígena Banky Ashaninka reportou a observação de estranhos objetos, luzes e bolas de fogo, que apareceram sobre as aldeias em Marechal Thaumaturgo, município do Acre.
Em um dos casos, ocorrido em 2014, esses objetos desceram muito baixo, jogando um foco de luz nos índios, e três deles ficaram doentes, apresentando dores de cabeça e desequilíbrio sensorial, após serem atingidos pela estranha luz.
Em uma outra ocasião, um índio atirou com uma espingarda em um objeto que voava baixo e emitia uma luz. Segundo o relato, essa luz focalizou no índio, que caiu desacordado após receber uma descarga elétrica.
A Investigação
A FUNAI protocolou um pedido investigação junto ao Ministério Público Federal e, em comunicado enviado em 31 de julho de 2014, o povo Ashaninka detalhou: “Trata-se de uma esfera de cerca de 4 metros de diâmetro, que dispara feixes de luz, geralmente na cor azul. Os moradores da aldeia tentaram fotografar e filmar o objeto, mas não tiveram sucesso, já que, quando o objeto se encontrava próximo ao solo, os equipamentos simplesmente não funcionam. As imagens fotográficas foram conseguidas apenas quando o objeto estava distante”.
Os indígenas também relataram que as aparições do objeto deixou a comunidade assustada e as atividades de caça e pesca foram afetadas, pois o horário recorrente em que os OVNIs apareciam era por volta das 18 horas, no momento preferido para estas tarefas.
A Polícia Federal investigou o caso, e segundo as informações “não foi possível ver nada, somente apurar algumas informações”.
Os objetos pararam de aparecer em 2015 e a investigação foi encerrada com a explicação de que se tratava apenas de um conflito entre tribos.
O Retorno do OVNIs
A partir de 2021, novos casos foram relatados com os objetos sendo descrito da mesma forma, que surgiam na floresta ao entardecer. Os indígenas chegaram a montar emboscadas e tentaram acertar os objetos com flechas, o que foi em vão devido a velocidade das naves.
O cacique Ninawa Inu Huni Kui disse ter procurado a Polícia Federal e o Exército Brasileiro através do Ministério Público Federal para investigar o aparecimento e ação frequente de OVNIs nas comunidades indígenas do Acre.
O Ministério Público Federal consultou a Polícia Federal, a Segurança Nacional e o Exército Brasileiro, que negaram ter realizado qualquer tipo de operação na região.
Até o momento, o caso permanece sem explicações.