Em 1899, Nikola Tesla estava testando um transmissor que ele construiu para rastrear tempestades a 1.000 km de distância, quando, de repente, ele acreditou ter recebido uma espécie de transmissão de uma fonte desconhecida.
Ele pensou que era um sinal extraterrestre originado em algum lugar dentro do nosso sistema solar, possivelmente vindo de Marte. O transmissor da Tesla era ultra sensível o suficiente para receber ondas de rádio de muito além da Terra.
Nikola Tesla acreditava firmemente que era um absurdo pensar que somos os únicos seres inteligentes no universo. Ele também acreditava que seres inteligentes iriam, naturalmente, procurar formas de se comunicar com outros seres inteligentes.
Tim R. Swartz, um conhecido biógrafo de Nikola Tesla, diz que pode ter havido uma conexão entre o inventor futurista e alienígenas inteligentes, de acordo com seu livro semi-autobiográfico The Lost Papers, de Nikola Tesla. Aqui está o que ele diz:
“Ele disse que soava como pessoas conversando umas com as outras. Ele fez anotações dizendo que ele estava realmente ouvindo seres inteligentes de outro planeta conversando entre si, embora ele não soubesse em que língua eles estavam falando. Mas ele sentia que os entendia”.
Quando entrevistado, em fevereiro de 1901, pela Collier’s Weekly (revista norte-americana, fundada em 1888 por Peter Collier), Tesla deu esse relato e deixou registrada sua crença em extraterrestres. Aqui, em suas próprias palavras, ele descreveu:
“Enquanto eu estava aprimorando minhas máquinas para a produção de intensas correntes elétricas, eu também estava aperfeiçoando os meios para observar os pequenos efeitos. Um dos resultados mais interessantes e também de grande importância prática, foi o desenvolvimento de certos artifícios para indicar a uma distância de muitas centenas de quilômetros uma tempestade que se aproximava, sua direção, velocidade e distância percorrida.
Foi realizando este trabalho que, pela primeira vez, descobri esses efeitos misteriosos que suscitaram um interesse tão incomum. Eu havia aperfeiçoado tanto o referido aparelho, que de meu laboratório nas montanhas do Colorado eu podia observar todas as mudanças elétricas que ocorriam em um raio de mais de 1.000 km de distancia.
Eu nunca vou esquecer as primeiras sensações que experimentei quando me dei conta de que eu havia observado algo de consequências incalculáveis para a humanidade. Senti-me como se estivesse presente no nascimento de um novo conhecimento ou na revelação de uma grande verdade. Minhas primeiras observações me aterrorizavam positivamente, pois havia nelas algo misterioso, para não dizer sobrenatural, e eu estava sozinho em meu laboratório à noite; mas naquela época a ideia de que esses distúrbios eram sinais inteligentemente controlados ainda não haviam se apresentado para mim.
As mudanças que notei estavam ocorrendo periodicamente e com uma precisão tão clara, em termos de número e ordem, que não eram rastreáveis a nenhuma causa conhecida por mim. Eu estava familiarizado, é claro, com os tipos de distúrbios elétricos produzidos pelo Sol, por Auroras Boreais e correntes terrestres, e eu estava absolutamente certo de que essas variações não se deviam a nenhuma dessas causas.
A natureza dos meus experimentos impediu a possibilidade de as mudanças serem produzidas por perturbações atmosféricas, como tem sido erroneamente afirmado por alguns. Foi algum tempo depois, quando o pensamento me veio à mente que as perturbações que eu havia observado poderiam ser devidas a um controle inteligente.
Embora não conseguisse, na época, decifrar seu significado, era impossível pensar neles como tendo sido inteiramente acidental. A sensação de que eu fui o primeiro a ouvir uma saudação de um planeta para o outro vem crescendo constantemente em mim. Um propósito estava por trás desses sinais elétricos”.
O ponto crucial era que, embora Nikola Tesla não pudesse decifrar o significado das mensagens que recebia, ele acreditava que alienígenas mostravam-se interessados na Terra e, sendo tecnologicamente mais avançados, deixavam suas marcas em nosso planeta. Ele estava absolutamente convencido de que em algum lugar do universo haviam formas de vida inteligentes e que elas estariam tentando se comunicar conosco.