O OVNI Miniatura escondido por 60 anos em um museu de Londres

Em 1957, os jornais noticiaram que um pequeno disco voador havia sido encontrado e pedaços dele foram redescobertos recentemente, escondidos nos arquivos do Museu da Ciência em Londres.

A descoberta, em Silpho Moor, chegou às manchetes dos jornais no final de 1957.
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A história apareceu pela primeira vez em 9 de dezembro de 1957, quando o Yorkshire Post noticiou um objeto misterioso, em forma de um grande pião achatado, com 45 cm de diâmetro e pesando 15 kg, encontrado em uma floresta ao noroeste da cidade duas semanas antes.

O empresário Frank Dickenson, então com 42 anos, afirmou que ele e dois amigos estavam subindo a colina Reasty, perto da vila de Silpho, à noite quando pararam o carro e viram um objeto brilhante no céu que estava caindo sobre a colina da floresta de Scarborough, na Grã-Bretanha.

Dickenson saiu do carro, escalou a encosta íngreme e encontrou um disco metálico na mata.

 

Ele pediu ao seu advogado, Anthony Parker, que examinasse o estranho objeto em sua casa, em Scalby. Parker contou à imprensa que aconselhou Dickenson a entregá-lo ao Ministério da Aeronáutica e disse: “Não acho que seja um disco voador e não acredito que tais coisas venham do espaço sideral”.

Mas o fascínio de Parker cresceu depois que ele, Dickenson e Philip Longbottom abriram as duas metades do objeto.

Dentro, encontraram vestígios de cinzas, vidro fundido e um minúsculo livro com 17 folhas finas, feito de cobre e preso no lugar por uma bobina de fio de cobre.

As folhas estavam cobertas com 2.000 hieróglifos e teriam sido decifradas por Philip Longbottom.

Ele alegou que continham uma mensagem bizarra, supostamente enviada à Terra por um alienígena chamado Ullo, que queria nos avisar sobre a guerra atômica e continha o aviso: “Vocês precisam melhorar ou vão desaparecer”.

Fotos do “Objeto Silpho” feitas pelo Dr. John Dale em 1958.

A história ganhou as manchetes dos jornais apenas dois meses depois que a Corrida Espacial começou, com o lançamento do Sputnik, mas o misterioso objeto desapareceu sem deixar vestígios logo depois que seus descobridores o entregaram para estudos.

O que ficou conhecido como Objeto Silpho foi enviado para Londres, para exames em 1963 e incluíam uma seção fundida de metal e plástico do invólucro externo, um pedaço de tubo de cobre oco e pedaços do livro de cobre, descobertos no interior.

Embora a comunidade científica permaneça cética, os testes que foram realizados na época, na Universidade de Manchester, revelaram que o objeto continha chumbo e partes de cobre que eram de uma pureza alta e muito incomum.

Por mais de meio século, os entusiastas dos OVNIs especularam sobre o destino deste artefato desaparecido.

Agora, partes do objeto foram redescobertas dentro de uma lata de charutos, escondida nos arquivos do Museu de Ciências de Londres.

Os itens encontrados nos arquivos do Museu de Ciência acompanhados de uma nota dizendo “supostos pedaços de um OVNI”.

O Dr. David Clarke, professor da Universidade de Sheffield Hallam, foi convidado a estudar os fragmentos depois de dar uma palestra sobre os Arquivos OVNIs do Ministério da Defesa no museu de Londres. “O objeto foi cortado em pequenos pedaços para serem examinados por várias pessoas”, disse ele.

Khalil Thirlaway, o organizador da exposição que mostrou os fragmentos ao Dr. Clarke, disse: “Eu estava olhando três ou quatro grandes pastas conectadas ao historiador de aviação Charles Harvard Gibbs-Smith, que também era um entusiasta de OVNIs, e encontrei esses itens. Há uma boa chance de que sejam do Objeto Silpho, já que se correlacionam com as descrições contemporâneas da descoberta”.

O Dr. Clarke disse: “Ele abriu a lata e retirou as peças, foi uma revelação incrível, estavam ali há mais de meio século. Deve haver muito mais ainda lá fora, talvez no sótão de alguém, não acredito que estes sejam os últimos pedaços restantes”.

O Marechal do Ar, Lorde Hugh Dowding, que liderou a RAF (Força Aérea Real Britânica) durante a 2ª Guerra Mundial, examinou pessoalmente o Objeto Silpho em 1959, descrevendo-o como um “disco voador em miniatura”.

Dowding estava convencido de que era um genuíno artefato vindo do espaço, de acordo com o seu relatório.