Cavaleiro Negro: O Satélite Extraterrestre

A teoria do Satélite Extraterrestre Cavaleiro Negro tem sido extremamente popular entre os ufólogos atuais, mas ela foi introduzida pela primeira vez em 1899, por ninguém menos que Nikola Tesla.

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De acordo com Nikola Tesla, o Satélite Cavaleiro Negro orbitaria nosso planeta a cada 15 ou 20 anos e ele realmente coletaria informações sobre a nossa civilização, efetivamente nos espionando durante toda a viagem e, apesar do fato de que ele falava constantemente sobre isso, Tesla não foi capaz de atrair muita atenção para esta sua descoberta.

Somente em 1954 ocorreu o primeiro relato documentado do avistamento do Cavaleiro Negro, sendo noticiado por diversos jornais.

Na época, o astrônomo Lincoln LaPaz, da Universidade do Novo México, afirmou ter visto algo muito grande e extenso no espaço, e é importante lembrar que nesta época a humanidade ainda não possuía a tecnologia para enviar objetos para o espaço e o primeiro satélite artificial, o Sputnik-1, só foi lançado em órbita em 1957, dando início à Corrida Espacial.

 

Posteriormente LaPaz e seu assistente negaram o ocorrido, o que levou muitos a acreditar na existência de uma conspiração do governo para ocultar sua existência.

Os jornais Saint Louis Post Dispatch e San Francisco Examiner noticiaram a descoberta do astrônomo LaPaz em 14 de maio de 1954.

Essa teoria se tornou ainda mais popular em 1960, quando os EUA e a URSS teriam de fato localizado o que parecia ser uma nave naufragada no espaço. Isso aconteceu no dia 11 de fevereiro de 1960 e a história ganhou ainda mais status quando a Revista Time afirmou que um “grande objeto escuro” estava circundando a rota Polar Ártica.

Na época, as duas únicas potencias espaciais acharam que se tratava de um satélite espião militar, os americanos acreditando que ele pertencia aos russos e os russos, por sua, vez acusando os americanos, mas o satélite não pertencia a nenhum deles. Além disso, os poucos satélites da época só circundavam a linha do Equador.

Em 1961, foi a vez do astrônomo Jacques Vallee identificar um objeto gigante na órbita da Terra, ele chegou a afirmar que gravou a trajetória do misterioso objeto, só para ver seu superior apagar as provas no dia seguinte. Valle foi aluno e amigo do astrônomo J. Allen Hynek do Projeto Blue Book, e futuramente trabalhariam juntos pesquisando e escrevendo livros sobre ufologia.

J. Allen Hynek à esquerda e Jacques Vallee à direita.

Dois anos depois, em maio de 1963, um dos mais experientes astronautas da NASA, Gordon Cooper, realizou o último voo do Projeto Mercury, anterior ao Projeto Apollo, onde quebrou todos os recordes de permanência no espaço, passando mais de 34 horas no espaço e orbitando a Terra por 22 vezes, quando viu uma “massa negra flutuante” enquanto sobrevoava a cidade australiana de Perth.

No mesmo dia, cerca de 100 pessoas em Perth, na Austrália, afirmaram ter visto um grande objeto negro no céu e relataram às autoridades, naquele momento elas ainda não sabiam do depoimento do astronauta, que só viria a público seis meses depois.

A NASA, no entanto, rejeitou as afirmações de Cooper, alegando que tudo era apenas o resultado decorrente de vários problemas técnicos, como uma perda de potência que fez a temperatura interna na cápsula elevar-se para 54° centígrados e os níveis de dióxido de carbono subirem, tanto na cabine quanto em seu traje pressurizado, o que teria lhe causado alucinações.

Gordon Cooper, um dos astronautas pioneiros programa espacial dos Estados Unidos.

Neste ponto vale ressaltar que como todas as outras cápsulas do programa Mercury, a Faith 7 de Cooper foi construída para ser operada automática e totalmente do centro de comando da Terra, o que reduzia os astronautas a meros passageiros, uma questão bastante controversa e criticada pelos pilotos da época. Mas como a eletrônica da nave tinha pifado, Cooper precisou assumir, pela primeira vez na história espacial americana, o controle manual da cápsula e, apenas guiando-se pelas estrelas, calculou com precisão o ângulo de reentrada na atmosfera, acionando os retrofoguetes no momento exato e a cápsula pousou em segurança no mar perto dos navios de resgate. Incrivelmente Cooper realizou todo este inédito e dificílimo procedimento sofrendo de “alucinações por dióxido de carbono”.

Em 1974, foi a vez do astrônomo Duncan Lunan afirmar ter decifrado uma mensagem codificada proveniente do Cavaleiro Negro, que continha um mapa informando a localização da civilização que controlava o satélite extraterrestre e dizia que o artefato tinha como objetivo ajudar a humanidade.

Segundo Lunan, a transmissão já durava 13 mil anos e o mapa apontaria para Epsilon Boötis, uma estrela na Constelação de Boötes, a cerca de 210 anos-luz de distância da Terra.

Imagens do Cavaleiro Negro feitas pelo ônibus espacial Endeavour na missão STS-88.

Talvez a maior prova da existência do Cavaleiro Negro, entretanto, venha da histórica missão STS-88 do programa do ônibus espacial da NASA realizada em dezembro de 1998, que deu início à construção em órbita da Estação Espacial Internacional.

Durante esta missão, o ônibus espacial Endeavour capturou uma série de imagens do Cavaleiro Negro flutuando no espaço que posteriormente foram removidas do site da NASA.

Segundo o astrônomo e ex-piloto naval David Bryant, que também afirmou ter visto o Cavaleiro Negro na mesma época, os chefes da missão STS-88 apagaram deliberadamente todos os registros visuais do satélite e os áudios entre a tripulação e o Centro de Controle da Missão envolvendo as descrições do objeto, para que jamais fossem divulgados ao público.

A teoria oficial da NASA é que se tratava apenas de uma manta térmica que se soltou do ônibus espacial Endeavour.

Nesta imagem é possível ver a diferença entre o objeto capturado e uma manta térmica.

Ao longo do tempo, muitos escritores também relataram receber mensagens telepáticas de objetos que orbitavam a Terra, entre eles destaca-se Aldous Huxley, o autor de “Admirável Mundo Novo”, escrito em 1932 e que antecipa, quase de forma profética, os desenvolvimentos em tecnologia reprodutiva, hipnopedia e manipulação psicológica, em forma de um alerta sobre o controle da sociedade do futuro.

Philip K. Dick também alegava receber mensagens vindas de um satélite ao redor da Terra e se referia a esta entidade como “VALIS”, sigla em inglês para “Vasto Sistema de Inteligência Viva e Ativa”, que lhe transferia informações de outras épocas e civilizações com grande velocidade. Dick, além de ser um dos mais importantes escritores de ficção científica futurista do século 20, era constantemente perseguido pelo FBI. Já nos anos 1950 ele escrevia sobre realidades alternativas e universos paralelos, viagens no tempo, androides, inteligência artificial, poderes de precognição, extraterrestres e colonização espacial, e foi o responsável pelos clássicos “Blade Runner” e “O Homem do Castelo Alto”.

Em 2016 ocorreu o mais recente avistamento que pode ter relação com o Cavaleiro Negro, uma “grande forma escura” foi vista flutuando próxima da Estação Espacial Internacional e desde então, ninguém mais alegou ter visto o Cavaleiro Negro novamente.